Saudades do lápis?! Até que não... Me desgostavam as pontas irregulares, gestoras da gastura. Mas tinha naquilo coisa boa, é claro. O instante mais instantâneo, mais natural, em qualquer lugar. Acho que nem notebook se leva pra qualquer lugar; caderninho fajuto sim.
Guardo em casa, numa pasta velha e amarela, tudo o que é papelzinho fajuto, nos quais escrevi qualquer baboseira. Não é de meu feitio tratar minha sensacional obra desta maneira, é só que a qualidade do que foi escrito não vem ao caso. Importante é ter escrito.
Muito do que fiz eu nem entendo, nem o porquê e nem mesmo o que quis dizer. Obviamente meus olhos brilham quando acho algo que minha compreensão alcança e que minha razão aponta como sendo realmente bom. Não que isso não mude novamente daqui a algum tempo. Mas é que visitar o passado pode trazer o conhecimento; Viver nele ou dele é que talvez não.
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