Olá fenômenos,
Estou lhes escrevendo para contar um sonho que tive essa noite... ai nega? muita calma nesse momento, não haviam libéluas pairando nem pavões ciscando mas sim, um show do Rush.
Eu não sei vocês, mais eu sempre gostei do Rush.
Pois então, o show foi só no final do sonho, tipo fechamento de filme americano, os caras tocando com os créditos subindo, as meninas na piscina jogando aqua-vôlei sem qualquer coordenação com aquelas bolas de plástico gigantes, além é claro, dos plásticos igualmente gigantes no busto - mas tudo bem, o importante mesmo foi a idéia que eu troquei com o guitarrista do Rush, o Alex Lifeson, um cara muito sapiente, além de ótimo instrumentista. Da parte musical eu sempre soube, já a sapiência foi uma dedução pós-sonho.
É isso mesmo, conversei horas, horas oníricas, com o sujeito, que se mostrou conhecedor da mais pura arte brasileira. falou dos estilos, dos conjuntos e dos artistas até que, aí entra a parte melhor - ele corou, seus olhos avermelharam e transbordaram aquele líquido lacrimal novelístico, e então a mensagem mais linda da noite apareceu, nããããão, ele não me azarou, parágrafo.
E todos perguntam, por que ele mudou de parágrafo se o assunto é o mesmo? Bem, quem conhece o mínimo acerca de meus escritos sabe que tudo pode nada fazer sentido, mas por favor não espalhem. Sim, o cara corou blá blá, ah tá, o sujeito estremeceu a voz e me disse:
- Wlad - é, em sonhos geralmente me chamam Wlad, vai entender...; continuou - eu me sinto até um pouco constrangido de dizer, sendo que em alguns instantes subirei ao palco e me apresentarei para todos estes milhões de pessoas, mas é que depois que eu vi o show do Toró, DEPOIS QUE EU VI O SHOW DO TORÓ, fico com vergonha de tocar novamente, foi a coisa mais maravilhosa que eu vi nos últimos tempos.
Posso parecer exibido, mas o sonho foi meu e só estou relatando. Eu não ficaria com vergonha, até mesmo porque ele é integrante de um dos melhores conjuntos de todos os tempos, talvez alguns não concordem, mais é isso, sonho escolhe a expressão que quer, e com vergonha ficou legal, não liguem para isso, eu não liguei!
FOI A COISA MAIS MARAVILHOSA QUE EU VI NOS ÚLTIMOS TEMPOS, eu me encontrei naquela música, e descobri que ela inspira a minha, INSPIRA O RUSH, (eh eh), cês tão intendendo!?!?!?
A gafe - Eu já contei como eu gosto de Rush, né? pois é, só que no entanto, no sonho eu não sabia qual era a cara do guitarrista, tão pouco seu nome, sei lá, sonho escolhe a cara que quer. Mas aí, eu tava conversando com ele achando o tempo todo, e sei lá por que, que era o Eric Clepton?!?!?!, puts, quase... é, quase quase por que, como não poderia dar nada errado neste sonho sensacional, na hora em que fui chamá-lo pelo seu nome ultra errado, alguém tocou o gongo da salvação e o interpelou antes avisando que o show iria começar, aí eu vi que quase tinha estragado um sonho, mas como num sonho, deu tudo certinho. po,,,, o cara chegou, e disse aquilo tudo, pra mim é o suficiente, disse que o que eu faço junto a minha banda está realmente certo - foi mal, fico emocionado, a noite foi uma das mais mal dormidas de minha lembrança, acho que o forró de ontem me arrasou completamente, este sonho me revigorou, e o que é melhor, agregou mais uma característica ao mutante release do TORÓ, gerou uma maior proximidade da definição do som que a gente faz.
Bem, isso pode não fazer muito sentido, mas o sonho é meu e eu entendi assim, não tentarei nem explicar, mas é que o Rush é rock progressivo da melhor, e é notória a nossa progressividade, sei lá, um rock progressivo de violão gerido em útero brasileiro, não sei como usar isso, mas pensem comigo, o Rush gostou da gente. Farei uma nova pesquisa em meus vinis, quem sabe se rodar ao contrário, de repente TTTTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRÓÓÓÓÓÓÓ
Nenhum comentário:
Postar um comentário